Após nova regra, os patinetes elétricos tomaram chá de sumiço desde a última segunda-feira. Quem tenta alugar o equipamento através de aplicativo não encontra nada.
A justificativa da empresa Grow, das marcas Grin e Yellow, é de que a frota foi recolhida no domingo para reorganização.
A Grow foi à Justiça contra as regras para o uso do patinete, instituídas pela Prefeitura de São Paulo. As regras começaram a valer no dia 29 de maio e depois disso, dos 4.000 equipamentos, 1.500 foram apreendidos.
Uma das exigências é de que as locadoras devem ser credenciadas para operar. Sobre esse motivo, alguns usuários acreditam que a burocracia não é relevante. E que uma acordo entre empresa e Prefeitura deveria acontecer de forma amigável, uma vez que a população está sendo beneficiada com a mobilidade.
O coordenador comercial, Ricardo Giudice, sentiu falta dos patinetes desde a retirada das ruas. Giudice, que intercala a mobilidade entre patinete e bicicleta, preferia o patinete. Sobre a regra do capacete, ele ressalta a importância do equipamento de segurança. “Isso eu acho muito importante alertar, precisa do capacete. É um veículo elétrico e pode causar ou sofrer um acidente. Eu já vi acidentes graves”, lembra.
Mas se precisasse investir no equipamento de segurança, como não é imprescindível para ele o uso do patinete, além de ter a bicicleta como opção, Giudice não compraria.