Os trabalhadores do setor da Construção Civil iniciam nesta segunda-feira, 23, uma greve por “tempo indeterminado” em São Paulo como forma de pressionar os empresários em negociação sobre reajustes salariais. Convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo (Sintrascon-SP), a paralisação tem como motivo visões divergentes sobre o dissídio da categoria.
O Sintrascon-SP alega que os empresários da Construção Civil não ofereceram “sequer a reposição da inflação” do último ano no ajuste salarial. “Querem que a gente aceite uma reposição salarial inferior à inflação e, pior, pretendem mexer nos nossos direitos, conquistados com muita luta”, aponta o comunicado do sindicato, que é filiado à Força Sindical.
Na área sua atuação, o Sindicato diz que existem mais de dez mil canteiros de obras, envolvendo cerca de 400 mil trabalhadores. A entidade que representa os empresários, o Sindicato da Construção de São Paulo (Sinduscon-SP), já foi notificada na última sexta-feira sobre a greve. “O SindusCon-SP continua aberto a negociação”, disse o grupo patronal, em comunicado.