Durante o período de campanha para prefeito de São Paulo, João Doria ressaltou a intenção de alterar de “Subprefeituras” para “Prefeituras Regionais” o nome dado às administrações distribuídas nos bairros da Capital. Na época, ele afirmou que “Quando você fala subprefeito, subprefeitura, você também traduz isso em sub povo, sub bairros e sub orçamentos. Nós não queremos isso”. No entanto, a proposta, lançada apenas por decreto, tornou-se inconstitucional, em agosto deste ano, sob a gestão do atual prefeito, Bruno Covas, e as prefeituras regionais voltaram a ser chamadas de subprefeituras.
Com a alteração nos nomes, entre as 32 sedes administrativas, algumas gastaram entre R$ 2 mil e R$ 9 mil para realizar a troca de placas externas, pintura de fachadas, materiais gráficos e de sinalização e demais instalações. Os gastos, somados, chegam a R$ 31,5 mil. A maior parte das subprefeituras, no entanto, afirma não ter arcado com custos extras.
As subprefeituras de Cidade Ademar e Capela do Socorro, ambas na zona sul, gastaram, respectivamente, R$ 9.110 e R$ 6.800 com a troca de nomes. Em Capela do Socorro, o custo se deveu à execução da reforma total das letras existentes, aplicação de antiferrugem, pintura automotiva preta, desinstalação e instalação no prédio.
Já em Cidade Ademar, segundo o chefe de gabinete responsável, os valores gastos foram destinados à mudança de nome da placa externa (R$ 4.950), placa do Conselho Tutelar Pedreira (R$ 3.100) e capachos/tapetes (R$ 1.060).
No extremo leste de São Paulo, a subprefeitura do Itaim Paulista informa que não houve mudança de placas externas e outros materiais gráficos de sinalização. “A única alteração realizada foi na fachada de entrada do prédio sede da subprefeitura, com a substituição da nomenclatura e brasão da Prefeitura de São Paulo”, conta a chefe de gabinete Marcia Mendes. O valor gasto na troca da fachada foi de R$ 3.833,15.
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