Com uma frota de 24 ambulâncias, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Campinas circula com apenas quatro viaturas, segundo a Prefeitura. O Sindicato dos Servidores Municipais contraria os números da administração e diz que a situação é ainda pior.
Ainda de acordo com funcionários, na base do Samu existem pelo menos quatro ambulâncias paradas, que não têm condições de sair. A última que foi entregue quebrou e está estacionada há seis meses. Além disso, outras quatro viaturas estão sem uso em uma oficina, à espera de peças para serem trocadas.
Mesmo sem utilização, os veículos custam R$ 336 mil para o governo federal, que repassa a verba para a Prefeitura. Para tentar resolver o problema, as ambulâncias básicas foram transformadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel para não deixar de atender a população.
A estrutura da base do Samu em Campinas também está em más condições. Além de informar que quatro ambulâncias, duas básicas e duas UTIs, estão funcionando em Campinas, a Prefeitura afirmou que outras seis viaturas vão entrar em operação e o contrato de manutenção começa a valer nesta terça. De acordo com a administração municipal, a reposição da frota é feita pelo Ministério da Saúde.
Em relação à falta de estrutura na base, o Executivo disse que existe um projeto para reformar o local, mas não entrou em detalhes.