Depois de um ano de 2017 marcado por reclamações de prefeitos por alegações de baixas arrecadações, as receitas de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em seis das sete cidades do ABC, sem considerar Rio Grande da Serra, chegaram a uma marca histórica: R$ 1,02 bilhão. Tal valor deve aumentar este ano, uma vez que a projeção com o tributo alcança R$ 1,46 bilhão até o fim de dezembro.
Em comparação a 2016, quatro dos cinco municípios ampliaram suas receitas com IPTU no ano passado. A exceção foi Mauá, que perdeu fôlego financeiro com o tributo, ao encerrar 2017 com R$ 77,6 milhões nos cofres públicos, inferior aos R$ 77,8 milhões obtidos no exercício anterior. Para 2018, a gestão do prefeito Atila Jacomussi (PSB) estima receber dos proprietários de imóveis o montante de R$ 89 milhões.
Em 2017, a cidade que registrou maior receita na região foi São Bernardo, com R$ 360 milhões. O valor é 9,3% superior à arrecadação com o imposto no ano anterior, quando o município levantou R$ 330 milhões. Para o atual exercício, porém, o governo do prefeito Orlando Morando (PSDB) estima que os recursos sejam ampliados para R$ 466,9 milhões, uma majoração de 29,41% do bolso dos contribuintes.
Para 2018, a cidade administrada pelo prefeito Paulo Serra (PSDB) visa ampliar os R$ 269 milhões de receita do imposto em 2017 para R$ 487 milhões, uma variação de 83%.