A reforma administrativa de São Caetano, proposta pelo prefeito José Auricchio Júnior (PSDB), deve gerar economia de R$ 18 milhões ao ano. As principais alterações são a extinção da Fumusa (Fundação Municipal de Saúde) e a criação da Controladoria Municipal.
Nas contas do chefe do Executivo, a economia será feita com o corte de R$ 20 milhões que eram destinados à Fumusa por ano – mas haverá custeio de R$ 2 milhões com os novos departamentos.
O tucano afirmou que a reforma está baseada nos princípios de “transparência, economia e modernização”. De acordo com o prefeito, a Controladoria tem o objetivo de atender demandas populares.
Outro ponto que receberá atenção são as ouvidorias, principalmente as relacionadas aos servidores da Guarda Civil Municipal e da área da Saúde.
Segundo o chefe do Executivo, o fim da Fumusa, que mantém o Hospital Infantil Márcia Braido, não afetará a Saúde do município. Ao todo serão cortados 27 cargos em comissão e mais 216 empregos públicos em vacância. Serão absorvidos pelo Paço outros 381 funcionários.
A estrutura do governo também será alterada com o fim da Secretaria de Comunicação – vai virar uma subsecretaria subordinada à Pasta de Governo – e com a criação de setor de Inovação Tecnológica e uma Diretoria de Alimentação Escolar.
A reforma do governo de Auricchio contempla ainda a instituição, no DAE (Departamento de Água e Esgoto), da Diretoria de Desenvolvimento Ambiental. A intenção da administração tucana é transformar a autarquia municipal em um órgão que atenda às exigências e políticas públicas do saneamento básico.