Especialista explica como isso acontece e como podemos nos prevenir
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Texto: Assessoria Dr. André Evaristo
Foto: Banco de imagens Freepik
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O corpo está interligado por um complexo sistema nervoso central e periférico, que se estende por toda a nossa estrutura e se comunica incessantemente. “É dele a nossa capacidade sensorial e motora, ou seja: graças a esse sistema somos capazes de sentir e executar movimentos dos mais básicos, como andar e correr; aos mais delicados, como escrever ou passar uma linha no fundo de uma agulha”, comenta Dr. André Evaristo Marcondes, ortopedista e especialista em cirurgia de coluna no Hospital Sírio-Libanês”.
A coluna vertebral protege a medula espinhal e uma porção de ramificações nervosas. São estas as estruturas que recebem comandos do cérebro para os movimentos de membros superiores e inferiores. Portanto, “problemas na coluna podem levar à compressão destes nervos, prejudicar sua funcionalidade e dos membros aos quais estão ligados, como braços, se o dano for na coluna cervical, e pernas, se o prejuízo acometer a coluna lombar”, explica Dr. André Evaristo.
Segundo o médico, os sintomas iniciais podem variar entre formigamento, queimação, ardência e dor que pode ou não irradiar para os demais membros. “Conforme o quadro se agrava, estes membros podem ser afetados com redução da sensibilidade, fraqueza muscular, dificuldade para andar e para realizar atividades físicas”, destaca.
Para evitar que quadro se agrave, é importante que, aos primeiros sintomas, a pessoa já procure um atendimento médico “Diagnósticos precoces evitam o agravamento do problema e permite ao paciente receber orientação e tratamento adequado”, recomenda.