Lançado em novembro de 2020, o Pix já faz parte do dia a dia dos brasileiros e se tornou o meio de pagamento mais utilizado no país. São 168 milhões de usuários e 790 milhões de chaves cadastradas, segundo dados mais recentes do Banco Central.
No entanto, a popularidade, a instantaneidade e a praticidade desse sistema naturalmente também atraíram os fraudadores, o que tem obrigado o BC a aperfeiçoar constantemente os mecanismos de segurança do Pix.
As medidas mais recentes são a resolução BCB nº 403 e a instrução normativa BCB nº 491, que estabelecem regras a serem aplicadas aos dispositivos de acesso (smartphones, computadores, tablets etc.) usados para iniciar transações via Pix nas instituições financeiras participantes.
Quais são as novas regras do Pix?
A mudança que mais repercutiu é que as transações via Pix não poderão ultrapassar R$ 200 quando feitas a partir de dispositivos não cadastrados na instituição financeira (e com um limite diário de até R$ 1.000). Para transações acima desses limites, será necessário cadastrar previamente o novo dispositivo de acesso ao Pix no banco ou instituição.
Pelas novas regras, as instituições também ficam obrigadas a oferecer ao usuário o gerenciamento dos aparelhos (inclusão, exclusão e bloqueio), usar uma solução de gerenciamento de risco que identifique transações via Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente e integrar um segundo fator de autenticação para validar o usuário.
A ideia do Banco Central com essas exigências é minimizar a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelos clientes das instituições financeiras para gerenciar chaves e iniciar transações. Os participantes do Pix têm até o dia 1º de novembro para se adequarem à nova regulamentação.
A importância dos dispositivos na prevenção à fraude
Numa sociedade cada vez mais digitalizada, os dispositivos são tão importantes na vida e na rotina das pessoas que se tornaram um ativo na prevenção à fraude. E na segurança do Pix não é diferente – como comprova a nova resolução do BC.
“A partir da análise do comportamento do dispositivo e do contexto do usuário, é possível avaliar múltiplas variáveis para indicar o risco de fraude de uma transação. Tudo isso sem exigir qualquer tipo de interação, o que não impacta a experiência do cliente”, comenta Gustavo Monteiro, diretor de soluções ID&F da Serasa Experian.
Primeira e maior Datatech do Brasil, a Serasa Experian tem uma solução de inteligência de dispositivos que é referência no mercado e que ajuda as instituições a atenderem às novas diretrizes do Banco Central.
Entre os nossos diferenciais, estão a análise de risco a partir de mais de 60 funcionalidades (como geolocalização, compartilhamento de dispositivo, velocidade das transações e indícios de spoofing e malwares), um efeito rede robusto e um fingerprint com altíssimo nível de identificação e reidentificação.
Texto: Divulgação / Serasa Experian