Os trabalhadores da Transpetro fizeram uma paralisação de duas horas, na manhã desta terça-feira (16), nos terminais da Alemoa (Santos), Pilões (Cubatão) e Tebar (São Sebastião). O movimento foi aprovado em assembleia realizada na noite do dia 10 de agosto na sede e sub-sede do Sindipetro-LP, o sindicato que representa a categoria na região.
“Estamos fazendo mobilizações em todo o Estado. Todos os sindicatos estão em conjunto para conversar com trabalhadores sobre a venda da Petrobrás. Queremos barrar a venda da Petrobrás. A desculpa seria que teria uma dívida. Mas, com a variação cambial, a dívida diminuiu. Vai ter uma greve geral se houver a venda”, disse Adaedson Costa, coordenador-geral do Sindipetro-LP e secretário-geral da Federação Nacional dos Petroleiros
Na Baixada Santista, são cerca de 90 trabalhadores em Pilões e outros 200 no terminal da Alemoa. Segundo o Sindipetro-LP todos aderiram a paralisação de 2 a 3 horas, a partir das 7h da manhã desta terça-feira.
A paralisação acontece coincidentemente no Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e pela Garantia de Direitos, iniciativa articulada pelas centrais sindicais como CUT, CTB, CSP-Conlutas, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT.
Assembleia
Os trabalhadores e trabalhadoras presentes na assembleia no dia 10 de agosto aprovaram ainda outros pontos. Dentre eles, a aprovação de assembleia permanente e a autorização para que o sindicato e FNP representem a categoria nas negociações de acordo coletivo com a companhia. Os petroleiros aprovaram ainda que o sindicato, diante da conjuntura e correlação de forças na negociação, conduza as reuniões com uma lista de reivindicações mais enxuta, sem prejuízo à pauta histórica que anualmente é aprovada e atualizada nos congressos regionais dos sindicatos e nacional da FNP.
Fonte: G1