No primeiro dia do mês de julho os motoristas foram surpreendidos com o aumento do pedágio nas rodovias estaduais paulistas. No total, 805 praças tiveram alta, que no geral é de até R$ 0,20 para cada vez que o motorista passar por um dos guichês.
De acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), os novos preços seguiram diversos índices econômicos. Em 12 concessionárias será aplicado o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) acumulado nos últimos 12 meses, que atingiu 1,57% – índice aplicado no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) com concessão da Ecovias. As outras oito concessões de rodovias acompanharam o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que registrou 3,59% de aumento no período.
Só nos bloqueios de Diadema e Batistini do Sistema Anchieta-Imigrantes e em Sorocaba, na praça da Rodovia José Ermírio de Moraes (SP-75), os reajustes não serão repassados ao consumidor.
Na região de Ribeirão Preto (SP), por exemplo, o reajuste chega a 3,5% e a maior tarifa continua sendo a cobrada na Rodovia Antônio Machado Sant’Anna (SP-255), em Guatapará (SP), que passará a ser de R$ 14,00.
Já no percurso de Santos para Serra Negra, por exemplo, a ida ficou R$ 0,40 mais cara. Passou de R$ 17,20 para R$ 17,60.
Antes, o motorista nessa viagem passava primeiro pela SP-021 Km 50, próximos a Parelheiros (pagava R$ 3,20 e pagará R$ 3,30). Depois parava no pedágio Bandeirantes Externa da SP-021 KM3 e pagava R$ 1,90 – o que subiu para R$ 2,00.
O terceiro pedágio do caminho era o Campo Limpo (SP-348), da CCR Autoban que subiu de R$ 8,80 para R$ 8,90 e por último, passava pelo pedágio Jundiaí, da SP-360 KM 77. O custo saltou de R$ 3,30 a R$ 3,40.
Um dos reflexos do reajuste nos pedágios é a expectativa também de aumento no preço dos ônibus fretados que levam centenas de trabalhadores da Baixada Santista para a Capital e ABC Paulista.