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Nesta quinta-feira, 30 de setembro, às 21h, as redes sociais do Objetivo transmitem a live “Os 60 anos do Parque Indígena do Xingu”.
A palestra é imperdível sob vários aspectos, a começar que a temática tem grande probabilidade de ser cobrada nos vestibulares, já que, segundo o palestrante Prof. Tom Carvalho – geógrafo, professor no Curso e no Colégio Objetivo –, os 60 anos de criação do Parque cativa as bancas elaboradoras dos exames vestibulares: “Essas datas redondas são “pratos cheios” para servirem para a elaboração das questões”, conta Carvalho.
Outro motivo que se soma à importância desta live é a forma como ela foi previamente elaborada: altamente multidisciplinar, bem ao gosto dos exames. O Prof. Tom trará conceitos de Geografia, História, Atualidades, Meio Ambiente, Biologia e até Economia ao destacar aspectos do conteúdo programático do Ensino Médio.
Criado em 1961, com mais de 2 milhões e meio de hectares, 16 etnias e aproximadamente seis mil indígenas, o Parque Indígena do Xingu está situado no norte do estado de Mato Grosso, numa zona de transição entre os biomas de cerrado e amazônico. Foi criado pelo presidente Jânio Quadros, tendo sido a primeira terra indígena homologada pelo governo federal. Seus principais idealizadores foram os irmãos Villas Bôas, mas quem redigiu o projeto foi o antropólogo e então funcionário do Serviço de Proteção ao Índio, Darcy Ribeiro.
“A criação do parque foi uma das consequências da Expedição Roncador-Xingu e da chamada “Marcha para o Oeste”, movimento planejado sob o governo de Getúlio Vargas para conquistar e desbravar o coração do Brasil. Iniciada em 1943, o desbravamento adentrou a região central, desvendou o sul da Amazônia e travou contato com diversas etnias indígenas ainda desconhecidas. Na atualidade sofre grande pressão em decorrência do avanço das atividades econômicas na sua direção, sobretudo da fronteira agropecuária”, explica o geógrafo.
O bate-papo elucidará ainda:
A relevância do tema nos vestibulares deste ano.
A história do Parque Indígena do Xingu, sua importância para o Brasil e sua população indígena.
A criação do Parque e sua ligação com Karl von den Steinen, com o Marechal Rondon, com os Irmãos Villas Boas e com Darcy Ribeiro.
O impacto do agronegócio nas proximidades do Parque.
O “marco temporal”, que restringe os direitos das populações indígenas ao estipular que só poderiam ser demarcados territórios sob a sua posse até o dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição.
Esses e outros pontos serão abordados por Tom Carvalho, que é também é mestre em Educação Ambiental e autor da obra “Ecologia Profunda ou Ambientalismo Superficial?”; co-autor do livro “Perspectivas e Resultados de Pesquisa em Educação Ambiental”.