Candidata à prefeitura de São Paulo pelo PMDB, a senadora Marta Suplicy começou a campanha eleitoral nesta terça-feira (16) com uma caminhada no bairro de Guaianases, na Zona Leste de São Paulo.
Na região, Marta cumprimentou e tirou fotos com populares e entrou em uma padaria, onde conversou com funcionários e bebeu água.
Ela também visitou o Centro Educacional Unificado (CEU) Jambeiro, inaugurado durante sua gestão em 2003. Nas ruas, ela conversou com moradores, ouviu sugestões e recomendações, e recebeu abraços.
Patrimônio
Os candidatos à Prefeitura declararam à Justiça Eleitoral patrimônio que vai de zero a R$ 179,7 milhões. Obrigatória para quem disputa eleições, a declaração de patrimônio terminou às 19h desta segunda-feira (15) o prazo para os partidos políticos e as coligações apresentarem o requerimento de registro de candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador.
As candidaturas aguardam julgamento e podem ser impugnadas em até cinco dias contados a partir da publicação das candidaturas que ocorre no dia 18.
Entre os candidatos a prefeito de São Paulo há os que não declararam nenhum bem e um que declarou ter imóvel avaliado em R$ 12 milhões.
Eleições curtas
Com o prazo para o registro das candidaturas encerrado nesta segunda-feira (15), os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador nos 5.568 municípios brasileiros deram início nesta terça à campanha mais curta dos últimos 18 anos: 45 dias, em vez de 90.
O primeiro turno está marcado para 2 de outubro, e os candidatos terão, a partir desta terça, 45 dias para realizar comícios, distribuir material gráfico e organizar passeatas e carreatas.
Ao longo dos últimos dois anos, mudanças na lei eleitoral foram aprovadas pelo Congresso Nacional e sancionadas pelo governo.
Com as modificações, as campanhas, que antes começavam após 5 de julho (conforme a Lei 9.504/97), tiveram o início adiado para depois de 15 de agosto (de acordo com a Lei 13.165/15), o que reduziu o período de 90 para 45 dias.
Inserções
Outra mudança aprovada pelo Congresso e que passou a entrar em vigor na eleição municipal deste ano está relacionada ao tempo de propaganda gratuita na TV e no rádio, que caiu de 45 dias para 35. Pelo calendário deste ano, definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as inserções começarão no próximo dia 26.
Conforme o TSE, as emissoras de rádio e TV terão que reservar, a partir dessa data, dois blocos de dez minutos cada, duas vezes por dia, de segunda a sábado, para exibir as propagandas dos candidatos a prefeito – no rádio, a propaganda será veiculada das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10; enquanto na TV a peça será veiculada das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40.
Doação empresarial
Esta será também a primeira eleição em que as empresas estarão proibidas de fazer doações para os candidatos a prefeito e vereador. As campanhas só poderão contar com o financiamento de pessoas físicas. Além disso, os candidatos terão de obedecer a um limite de gastos.
Até a eleição passada, não havia restrições para os gastos de campanha e o valor era uma decisão dos próprios partidos políticos. Em municípios com até 10 mil eleitores, o limite de gastos para campanha a prefeito nesta eleição será de R$ 108 mil e para vereador, de R$ 10,8 mil.
Fonte: G1