Publicado por @PriscilaMortensen
Algo que os ministérios da saúde, as agências das Nações Unidas e os governos de cada país tentam transmitir é a necessidade de assumir uma maior responsabilidade em relação a este tema. Afinal de contas, o número de infectados continua sendo alarmante. De acordo com dados da OMS, estima-se que quase 38 milhões de pessoas convivam com o HIV. Além disso, cerca de 8 milhões de pessoas estão infectadas sem saber.
E isso ocorre pelo fato de que o HIV não costuma apresentar sintomatologia e também porque muitas vezes dizemos a nós mesmos que isso só acontece com os outros. Além disso, de alguma forma, continuamos sem tomar medidas adequadas no que diz respeito à saúde sexual.
Dessa forma, um dos objetivos que marcaram as ações de instituições de saúde de todo o mundo é chegar à meta 90-90-90 neste ano. Ou seja, fazer com que a detecção precoce atinja um índice de 90%, tratar 90% dos pacientes com antirretrovirais, e fazer com que 90% deles apresentem uma carga viral suprimida. Será possível alcançar esta meta? Ela precisa de dois fatores indispensáveis: um investimento econômico e a nossa conscientização. O UNAIDS, Programa das Nações Unidas voltado para o combate da AIDS, acredita que, infelizmente, esta meta não será alcançada. Há dois anos, uma declaração política adotada pelos estados membros das Nações Unidas estabeleceu algo que nos convida a uma profunda reflexão: ou adotamos medidas mais firmes ou o HIV e a AIDS serão, em 2030, um grave problema de saúde pública.
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