De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o Brasil registra cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele a cada ano
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Dezembro chegou, e com ele a campanha “Dezembro Laranja”, que aborda a prevenção ao câncer de pele. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o Brasil registra cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele a cada ano. A doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país. Crianças e adolescentes serão os porta-vozes neste ano, abordando o tema, de forma didática e descomplicada, mostrando a importância de não subestimar a doença e de levar em consideração medidas de proteção e prevenção desde a infância.
“Os números de incidência do câncer de pele são maiores do que os cânceres de próstata, mama, cólon e reto, pulmão e estômago. Por isso a importância da prevenção, começando desde pequeno, os hábitos de exposição solar na infância são capazes de influenciar na saúde do envelhecimento da pele e no surgimento do câncer de pele na fase adulta”, explica a médica especialista em dermatologia, Flávia Villela.
Ainda de acordo com a médica, qualquer um de nós pode desenvolver um câncer de pele, porém existem pessoas mais propensas como as de pele, cabelos e olhos claros, indivíduos com histórico familiar de câncer de pele, múltiplas pintas pelo corpo e pacientes imunossuprimidos e/ou transplantados. “É preciso prestar a atenção em pintas que crescem, manchas que aumentam, sinais que se modificam ou feridas que não cicatrizam pois podem revelar o câncer de pele”, completa Flávia Villela.
Prevenção: É importante usar óculos de sol e blusas com proteção UV, bonés ou chapéus, preferir a sombra, evitar a exposição solar entre 9h e 15h e utilizar filtro solar com FPS igual ou superior a 30, reaplicando a cada duas horas.
Câncer de pele: Este tipo de câncer é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferentes tipos de câncer da pele que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando descoberta no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura.