Publicado por @PriscilaMortensen
Neste mês de dezembro, 87 companhias europeias, que juntas administram ativos estimados em cerca de £ 2,5 bilhões (mais de R$ 11 bilhões), enviou uma carta ao governo brasileiro, recomendando a interrupção do desmatamento ilegal na Amazônia para a ampliação da produção de soja.
A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Composto por produtores de alimentos, gestores de ativos e redes de supermercados – incluindo companhias como Tesco, Aldi, Asda e Carrefour –, o grupo de empresas solicita a extensão da moratória da soja na Amazônia (ASM, na sigla em inglês), medida assinada em 2006 pelas companhias, para restringir o uso de novas terras para a produção da commodity, que é usada como alimento para humanos e é matéria-prima para ração de gado. “Queremos poder continuar a investir na indústria brasileira de soja, mas se a ASM não for mantida, isso colocará em risco nossos negócios com a soja do Brasil”, destaca um trecho do documento. A reivindicação do grupo tem o intuito de evitar que o aumento da produção de soja brasileira coloque a Floresta Amazônica em risco. O texto acusa o Brasil de avanço agrícola sobre a vegetação nativa.
Foto: BR Fertil