A experiência dos infectados também não é boa, e 55% deles não aprovam o serviço prestado
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A publicação da lei que criou o SUS (Sistema Único de Saúde) brasileiro, completou 30 anos no mês de outubro. Porém, desde sua criação, o SUS sempre lutou e luta por investimento, pois os financiamentos que recebe não são suficientes. Por esse motivo, e pelo estado de calamidade que trouxe a Covid-19, entende-se que o sistema não estava preparado para a pandemia.
A Famivita, em seu mais recente estudo constatou que 56% dos brasileiros acreditam que o sistema não suportou e não suporta bem a demanda gerada pela pandemia. E entre os infectados, pelo menos 55% acham que o sistema não deu conta da demanda. Um dos reflexos, é o número de casos de coronavírus que já ultrapassam 6 milhões e o número de mortes, mais de 180 mil.
Entre os estados, o Piauí é o que mais concorda que o sistema de saúde está dando conta da demanda, com 53% dos participantes. Já em São Paulo, estado com o maior número de casos, 47% dos entrevistados acreditam que o sistema de saúde está suportando bem a pandemia. E no Rio de Janeiro, somente 31% concordam que o sistema de saúde conseguiu e consegue dar conta da demanda.
Ademais, o estudo também constatou que pelo menos metade da população deixou de fazer alguma consulta ou exame desde que a pandemia começou. Em Tocantins, pelo menos 58% da população não compareceu a alguma consulta ou exame desde que a pandemia começou. Já no Rio de Janeiro e em São Paulo, pelo menos 51%. O estado com o menor percentual de pessoas que deixaram de comparecer a uma consulta ou exame é o Acre com 40% dos entrevistados.