Especialista destaca pontos de alerta sobre a doença
Texto: Divulgação/Assessoria de imprensa
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A labirintite, distúrbio do ouvido interno que inflama e afeta os nervos conectados ao cérebro, causando tonturas e vertigens, pode parecer inofensiva de início, com uma duração de alguns segundos e que se não for tratada pode durar horas.
Embora a labirintite afete predominantemente indivíduos acima dos 40 anos, suas raízes podem estar relacionadas a condições médicas variadas, como hipertensão, diabetes, alterações nos níveis de glicose, colesterol elevado, alcoolismo, tabagismo, problemas emocionais e má alimentação.
“Os sintomas característicos da labirintite incluem vertigem intensa, sensação de desequilíbrio, náuseas, vômitos, perda auditiva, sudorese, zumbidos nos ouvidos e alterações gastrointestinais. Em uma crise, recomenda-se repouso e evitar estímulos como luzes fortes, odores intensos e certos alimentos, além de buscar assistência médica”, explica a fonoaudióloga Iva Lanzarini.
A labirintite também pode estar relacionada com crises de ansiedade e síndrome do pânico, que deixam o enfermo desnorteado e com tonturas, isso se deve a queda de pressão neste tipo de situação, podendo gerar traumas quanto a falta de controle e um medo de locais altos.
Contudo, é importante distinguir a labirintite de outras causas de tontura ou vertigem, buscando orientação médica para um diagnóstico preciso. O diagnóstico, geralmente realizado por neurologistas ou otorrinolaringologistas, pode requerer exames para descartar outras condições. Já que como disse o médico Dr Henrique Furlan, otorrinolaringologista: “Existem causas muito comuns para a tontura, como dor de cabeça, desidratação ou pressão baixa e que podem ser confundidas com labirintite dependendo dos hábitos do paciente”
O tratamento visa aliviar os sintomas e inclui o uso de medicamentos específicos, mudanças na alimentação, evitando locais aglomerados, adoção de posições cuidadosas e luzes suaves até a melhora progressiva dos sintomas.
Ignorar a labirintite pode resultar em complicações graves, como vertigem crônica, redução auditiva e zumbidos persistentes. Assim, a conscientização sobre essa condição e a busca por diagnóstico e tratamento adequados são cruciais para mitigar seus impactos na saúde e qualidade de vida.