Postado por @PriscilaMortensen
texto e foto: Assessoria Letra Comunicação
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), os jovens brasileiros são os que mais realizam cirurgias plásticas no mundo. Segundo o levantamento realizado em 2016, apenas no Brasil, foram feitos mais de 90 mil procedimentos em pessoas de 13 a 18 anos, número totalmente superior aos demais países do ranking. Mas por que cada vez mais jovens estão dispostos a mudar o corpo?
Para o cirurgião plástico Raiff Araújo, um dos principais motivos para esse crescimento está na influência da mídia e, de certa forma, na cultura nacional. “No Brasil, é comum as pessoas admirarem homens e mulheres que possuem formas definidas. E o jovem entre 13 e 18 anos, está em uma fase de busca pela aceitação e autoestima. Exatamente por isso, essas características refletem no número de adolescentes que buscam todos os dias por uma cirurgia plástica”, comentou o médico.
Araújo acrescenta que não é só a busca pela beleza que incentiva jovens a realizarem tais procedimentos. “A cirurgia plástica, além de manter a autoestima e melhorar aspectos do corpo de um indivíduo, em muitos casos, também serve para melhorar a funcionalidade e saúde para quem possui algum tipo de problema relacionado a este sentido”, explicou.
As mais pedidas
Entre as paixões das jovens brasileiras, os procedimentos para os seios são os campeões de pedidos. “Seja para reduzir ou aumentar, a maioria das pacientes brasileiras desejam melhorar a forma dos seios. Para as jovens, principalmente, isso tem muito a ver com autoaceitação e conforto”, destacou.
Cuidados
Raiff alerta que a insatisfação com o corpo pode causar decisões impulsivas e perigosas. Por esse motivo, antes de realizar qualquer procedimento, os pais devem acompanhar e estar cientes dos desejos destes jovens. “Procurar um profissional habilitado e de confiança é o primeiro passo. Depois, ter uma conversa aberta e entender as verdadeiras motivações desse jovem é essencial. Ter acompanhamento psicológico durante essas conversas, por exemplo, pode ser um bom caminho para evitar transtornos”, ressaltou.