Por @PriscilaMortensen
Somente no Brasil, cerca de três milhões de pessoas são portadores de vitiligo, a doença que é caracterizada com a despigmentação da pele ocasionada pela perda da melanina. O problema pode ser desencadeado por herança genética, autoimunidade e episódio de trauma físico ou de estresse emocional.
A boa notícia é que tratamentos estéticos podem trazer a autoestima aos portadores da doença, visto que muitos sofrem preconceitos na sociedade.
Uma das técnicas estéticas utilizadas atualmente é a “camuflagem de vitiligo”, que auxilia amenizando os efeitos da enfermidade. De acordo com a micropigmentadora estética Danielle Furtado, “através da dermomicropigmentação paramédica, com o uso do dermógrafo, é possível camuflar as áreas do vitiligo estável sem coloração, aplicando pigmentos conforme o tom da pele do cliente”. De acordo com a especialista, esta técnica estética dá um efeito de maquiagem no local.
O ideal é que o procedimento seja feito por etapas. Primeiro é realizado um teste com diferentes tons de pigmentos na área a ser tratada. Geralmente, ocorre clareamento do pigmento em torno de 30% a 40% em um prazo de dez dias e o resultado pode ser avaliado em aproximadamente 2 semanas. Em seguida, é feito o processo na primeira sessão com o mix de pigmentos mais adequados, para a pele do cliente se familiarizar e testar a reação da mesma. Já na segunda sessão, é aplicada a pigmentação mais intensa e mais adequada. Por ultimo, é feito o aperfeiçoamento da camuflagem.
Apesar de parecer simples, a esteticista alerta que o tratamento tem contra indicação no paciente com vitiligo instável. Pessoas portadoras de hemofilia, câncer de pele, alergias tópicas, urticária física (dermografismo), portadores de marca-passo, gestantes, diabéticos e pessoas com herpes labial também não devem realizar o procedimento.