Segundo Patrícia Evangelista, mais de 43 mil pessoas foram surpreendidos com o cancelamento do benefícios
Até o momento, o pente-fino feito pelo governo federal nos benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), cancelou mais de 43 mil benefícios de auxílio-doença, que eles consideram irregulares. De acordo com dados divulgados no início da semana pelo Instituto, o procedimento acontece há sete meses e já economizou R$ 715 milhões ao Fundo da Previdência.
Patrícia Evangelista, advogada especialista em direito previdenciário e mestre em direito previdenciário pela PUC-SP, alerta que os beneficiários devem ficar atentos às correspondências enviadas pelo órgão.
“Os beneficiários precisam manter seus dados atualizados, pois o INSS encaminha cartas com aviso de recebimento. Ao receber o comunicado, o segurado tem cinco dias úteis para agendar a perícia. A marcação pode ser feita pelo telefone 135”, alerta a advogada.
Depois da suspensão do auxílio, a pessoa deve procurar uma agência do INSS e agendar a perícia.
Caso seja cessado o benefício, mas o segurado tenha como comprovar a permanencia da incapacidade laborativa, é preciso ingressar com uma ação judicial na Justiça Federal, na tentativa de reativar o benefício, com o pagamento dos atrasados, desde o cessação indevida.
Sobre Dra Patrícia Evangelista – Advogada especialista em direito previdenciário.
Advogada especialista em direito previdenciário, Sócia do Escritório Morimoto, Jalil, Sister & Evangelista- Advogados, desde 2004, mestre em direito previdenciário na PUC-SP, Professora e Palestrante sobre Assuntos Previdenciários .