Confira dados e quando é hora de estar em alerta com a saúde
Texto: Redação Jornal União SP
Foto: Banco de imagens Freepik
De acordo com a OMS, três em cada dez pessoas sofrem com a hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta. Especialistas destacam que uma das condições que mais causam dúvidas nos pacientes é saber quando o valor aferido é considerado normal, e quando é motivo de preocupação.
Segundo o Ministério da Saúde, a pressão é considerada alta quando os valores máximo e mínimo são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).
A Sociedade Brasileira de Cardiologia classifica alguns valores considerados normais para a pressão arterial. Veja:
PA sistólica (mmHg) | PA diastólica (mmHg)
Ótima: <120 | <80
Normal: 120-129 e/ou | 80-84
Pré-hipertensão: 130-139 e/ou | 85-89
Hipertensão estágio 1: 140-159 e/ou | 90-99
Hipertensão estágio 2: 160-179 e/ou | 100-109
Hipertensão estágio 3: maior ou igual a 180 e/ou | maior ou igual a 110
De acordo com o Ministério da Saúde, a pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior para distribuir corretamente o sangue no corpo, o que acaba prejudicando-o. Se não for tratada, pode ocasionar problemas graves de saúde, tendo como principais riscos o AVC, infarto, aneurisma cerebral e insuficiência renal e cardíaca.
Ainda de acordo com o Ministério, 27,9% dos adultos brasileiros são diagnosticados com a doença, sendo a maior prevalência no público feminino (29,3%). Já a porcentagem do público masculino, chega a 26,4%.
Sobre as causas, 90% são genéticas. Mas, o Ministério da Saúde diz que a alimentação, excesso de sal nas refeições, falta de exercícios físicos, consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo e estar acima do peso são alguns fatores que podem influenciar no diagnóstico.
Com relação aos sintomas, segundo o Ministério da Saúde, os mais comuns são dores de cabeça e no peito, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
No entanto, em alguns casos, a doença pode não apresentar sintomas. Sendo assim, o Ministério da Saúde recomenda que a aferição é a forma mais indicada e frequente para identificar a doença. Esta aferição deve ser feita em horários distintos, como de manhã e à noite, pois a pressão arterial pode variar durante o dia.
Sobre o tratamento, ele varia de acordo com o paciente. Portanto, o Ministério da Saúde indica que é necessário buscar ajuda médica para uma avaliação precisa.