As ações para combater o mosquito aedes aegypti estão presentes nas prefeituras de toda região – integração entre secretarias, comitês especializados, nebulização, mutirões de limpeza, campanhas educativas… E tem prefeitura que vai além. Em Limeira um aplicativo foi desenvolvido para facilitar o procedimento de notificação da dengue. Está em fase de testes, mas até fevereiro já deve estar funcionando em toda rede de saúde do município.
Limeira em 2015 teve mais de 24 mil notificações da doença. O coordenador do Comitê de Dengue da cidade, Alexandre Ferrari, explica que o aplicativo agiliza a tomada de ações de bloqueio e de saúde pública.
Em Vinhedo quase mil casos de dengue foram confirmados em 2015 e nesse município o que se faz neste início de 2016 é avaliação de um estudo sobre a densidade larvária. A partir dele, se percebe criadouros especialmente dentro das casas – ações especiais para condomínios são tomadas.
A diretoria de Vigilância em Saúde, Cinthya de Andrade, fala em conversa com jardineiros e destaca locais onde se encontra larvas da dengue.
Sumaré denomina as ações como “guerra contra a dengue” e testa uma tecnologia, o larvicida biológico em pastilhas efervescentes. O uso se com objetivo de impedir por mais tempo o nascimento de mosquitos nos locais onde é aplicado – o efeito residual é maior, chegando a 60 dias.
Piracicaba também há quase um ano faz uso dos mosquitos transgênicos para combater a dengue. Aliás, o mesmo mosquito também tramite a chikungunya e o zika vírus.