Durante a abertura da reunião, Skaf lembrou aos representantes do governo que os empresários do Conselho estão à disposição para ajudar o país neste momento, como tem sido desde o início da pandemia. “Este é um grupo que acredita e quer o melhor para o Brasil, seu crescimento, geração de empregos e riqueza para o país. E estamos aqui, acima de tudo, para contribuir com o Brasil”, afirmou.
Por sua vez, o ministro Braga Netto enfatizou o mote do governo, ao dizer que “ninguém ficará para trás”. Segundo ele, todas as vacinas aprovadas e certificadas pela Anvisa serão distribuídas para todos os brasileiros – são 38 mil pontos de vacinação no país – e o processo está bastante acelerado. “O planejamento está todo pronto, a vacinação começa assim que tivermos liberação da Anvisa, e não vão faltar insumos. Vale lembrar que o Brasil é o terceiro maior produtor de seringas do mundo”, afirmou. Braga Netto ressaltou ainda que “saúde de economia andam juntas”.
O secretário Élcio Franco disse que, depois de iniciada, a vacinação ganhará velocidade no decorrer do processo. No momento, o governo aguarda a chegada de dois milhões de doses do imunizante da Astrazeneca/Oxford e o Instituto Butantan já tem seis milhões de doses. Ambas vacinas aguardam aprovação da Anvisa para uso emergencial. “A partir de março a Fiocruz (que fabricará a vacina da Astrazeneca) estará produzindo 15 milhões de doses por mês, e o Instituto Butantan produzindo cerca de 10 milhões de doses por mês. Em pouco tempo poderemos até exportar vacinas”, pontuou.
O ministro Fábio Faria lembrou que desde o ano passado o governo baixou Medidas Provisórias (MPs) que permitem a compra de vacinas e a imunização de toda a população. “Temos capacidade para comprar duas doses de vacinas para todos os brasileiros”, afirmou. Faria disse ainda que o governo irá amplificar a comunicação em relação aos imunizantes para esclarecer as dúvidas da população.