Medida foi anunciada pelo governador João Doria na tarde da última quarta-feira. Ainda não há prazo para a reabertura total dos comércios
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Ontem, o governador João Doria decretou um plano para reabertura dos comércios no estado de São Paulo. De acordo com a nova medida, a partir da próxima segunda-feira, 1 de junho, a população poderá voltar a frequentar shoppings, comércios, imobiliárias e escritórios. Porém, isso não significa que o funcionamento será de uma vez. De acordo com o Prefeito Bruno Covas, na capital paulista cada setor se submeterá as propostas para o retorno das atividades, que inicialmente, será limitado.
Já os outros municípios do estado, segundo a determinação de Doria, terão autonomia para decidir como acontecerão as reaberturas, desde que seguindo as ordens e restrições do Ministério da Saúde.
A recomendação vinda do governador é que os comércios tenham um controle do acesso às lojas, limitando a quantidade de pessoas e também o tempo de permanência nos estabelecimentos. Os lojistas não poderão promover promoções ou campanhas, a fim de evitar aglomerações nos locais. Além disso, os proprietários dos comércios deverão disponibilizar álcool em gel para todos os funcionários e clientes, principalmente na entrada e nos caixas de pagamento das lojas.
Já os shoppings, poderão reabrir algumas lojas, evitando a abertura dos cinemas e espaços de recreação e entretenimento para crianças. Além disso, deverão ser fixados comunicados de prevenção ao coronavírus em toda a área, incluindo escadas rolantes, elevadores e estacionamentos. O uso de máscaras e a prática de distanciamento também foram recomendados pelo governador. Os estacionamentos funcionarão, mas também com capacidade reduzida, para evitar aglomerações de veículos.
Segundo Doria, esta reabertura será progressiva e passará por acompanhamento para determinar se os comércios poderão ou não voltar a exercer as atividades normalmente.
Na região metropolitana, como os números de contaminados estão crescendo, os comércios irão permanecer fechados e, somente os estabelecimentos como farmácias, supermercados, padarias, açougues e outros que prestam serviços essenciais poderão funcionar.
Para os demais setores, além de escolas e universidades, a quarentena foi estendida até o dia 15 de junho.