80% dos diagnósticos ocorrem em pessoas idosas e, à medida que as expectativas de vida aumentam, também cresce a incidência do câncer de pele não melanoma
O próximo dia 4 é lembrado como o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), há mais de 580 mil novos casos no Brasil ao ano, sendo o de pele o mais frequente. No constante cenário de informações e conscientização sobre a doença, muito se discute sobre os cânceres de pele do tipo melanoma. No entanto, o tipo não melanoma é justamente o mais diagnosticado ao redor do mundo e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país.
A campanha de prevenção ao câncer de pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), identificou 4.197 casos da doença no país. Os diagnósticos foram realizados em um único dia, em dezembro do ano passado, em uma ação que ocorreu simultaneamente em diferentes estados. Durante o atendimento foram identificados 2.744 casos de carcinoma basocelular (CBC), seguido do carcinoma espinocelular (CEC), com 835, e do melanoma, com 420 casos, além de 198 outros tumores malignos. De acordo com a SBD, 3.894 foram encaminhados para acompanhamento médico em serviços de saúde.
De acordo com o Inca, o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil em ambos os sexos e também o menos grave, mas pode causar deformações. A exposição excessiva ao sol é a principal causa da doença. Já o melanoma é a forma mais grave. Ocorre mais raramente e pode levar à morte. Ambos têm cura se forem descobertos logo no início.
Um dos fatores que contribui para o seu aparecimento é a exposição ao sol sem o uso de protetor solar, trata-se de um problema que afeta muitos adultos, especialmente aqueles que expuseram sua pele facial a exposição à luz ultravioleta ou até mesmo a luz visível ao longo dos anos. As pessoas com pele mais clara e olhos claros têm chance aumentada de ter câncer de pele e devem ter cuidado redobrado. “Outros indícios como questões hormonais e predisposição genética, além da alimentação que sempre tem influência sobre todo o corpo. Entre outras situações que também contribuem para aparecimento das temíveis manchas” afirma o Dr. Marco Cassol, cirurgião plástico.
Essas pequenas regiões escuras da pele facial não podem ser removidas cirurgicamente, mas podem ser tratadas através de um procedimento estético, com terapia a laser CO2, conforme explica o cirurgião plástico Dr. Marco Cassol. “O melasma pode ser eliminado através de um tratamento a laser fracionado, que é uma forma especializada de terapia a laser que usa milhares de minúsculos raios de luz para afetar a pele e os tecidos subcutâneos”.
Segundo o médico, os resultados estéticos aparecem logo após a recuperação e a pele profunda continua a melhorar por meses, pois a remodelação do colágeno leva de quatro a seis meses para se completar, enfatiza Dr. Cassol.
Outro tratamento adjuvante (ajuda e reforça o laser CO2) é a fitoterapia da Medicina Tradicional Chinesa. As ervas em cápsulas fortalecem os melanócitos (os tratamentos tradicionais enfraquecem os melanócitos). Ganoderma, Angelicae Sinensis e Ginseng são alguns dos ativos usados para fortalecer os melanócitos.
O resurfacing a laser CO2 ou peeling a laser CO2 é uma técnica de rejuvenescimento facial indicado para o tratamento de diversos tipos de problemas existentes na pele do rosto, como linhas na testa, áreas dos olhos e boca, rugas de expressão, manchas, melasma, cicatrizes decorrentes de acne, entre outros fatores decorrentes da exposição solar sem o uso de protetor. À medida que o procedimento é realizado, o laser de alta potência danifica as camadas mais externas da epiderme, descamando durante a cicatrização. Por essa razão, a pele fica levemente vermelha por aproximadamente 30 dias, sendo necessário protegê-la da exposição solar e utilizar protetor com FPS 30.