Publicado por @PrisciaMortensen
A discussão sobre doenças cardiovasculares sempre é levantada devido à sua relevância dentro da sociedade atual. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, sendo responsáveis, só em 2019, por quase 300 mil mortes no Brasil.
A organização também afirma que é possível prevenir até 80% dos problemas relacionados à saúde cardíaca, desde que sejam realizados os exames preventivos regularmente. É através desse check-up que se torna possível identificar, de forma precoce, alterações que possam se tornar problemas futuros.
Sintomas e fatores de risco
Os sintomas variam de acordo com o tipo de doença que a pessoa possui e com os órgãos que estão sendo afetados. Normalmente, os pacientes só começam a sentir esses sintomas quando a doença já está em um grau mais avançado, dificultado, assim, sua prevenção.
“Alguns fatores de risco devem sempre ser motivo de atenção redobrada, como a regulação dos lipídeos, a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo e o stress, além de antecedentes familiares relacionados a doenças cardíacas até mesmo a hipertensão e o diabetes.”, diz Dr. Gilmar Reis, clínico geral e especialista em cardiologia.
O exame clínico ajuda a traçar um panorama que vai além desses fatores de risco, e investiga saúde do paciente, seus hábitos e a presença de sinais que indiquem alterações cardiovasculares. “Fato conhecido é que as doenças cardiovasculares já existem muito antes do paciente sentir os sintomas.”, continua o especialista.
Quando consultar?
As doenças cardíacas podem ser silenciosas, mas, na correria do dia a dia, às vezes deixamos essa ida ao cardiologista para depois, e essa época de férias no início do ano pode ser uma ótima oportunidade.
“Passadas as festas e todo o stress que acompanha o fim do ano, o paciente possui muitas vezes menos tarefas do que em outros momentos, e isso faz com que seja possível dar maior atenção à saúde. Mas é preciso se lembrar que essa atenção precisa ser dada durante todo o ano e o contato com o seu médico precisa ser frequente.”, conclui o cardiologista
Fonte: Dr. Gilmar Reis, clínico geral e especialista em cardiologia. É pesquisador e coordenador do curso de medicina da PUC-Minas, em Contagem (@dr_gilmarreis).