Por @PriscilaMortensen
De acordo com pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, os efeitos do açúcar no cérebro são parecidos com aqueles provocados pelo consumo de drogas como a cocaína.
O açúcar induz as mesmas respostas na região do cérebro conhecida como “centro de recompensa”, como nicotina, cocaína, heroína e álcool. O produto estimula a liberação de neurotransmissores – dopamina em particular.
Além do açúcar, especialistas recomendam que crianças abaixo de dois anos também não devem consumir mel. Isso porque a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alerta que estudos revelaram a presença de bactérias causadoras do botulismo intestinal em amostras de mel. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.
Desde 2015, a OMS recomenda que o limite máximo para açúcares livres oferecidos para crianças acima de dois anos deve ser 10% do valor energético total e, idealmente, 5%. O que equivale a aproximadamente 25 gramas (100 cal ou aproximadamente seis colheres de chá) de açúcares adicionados por dia.
Foto: Priscila Mortensen