O Estado de São Paulo registrou nesta semana mais uma morte por sarampo. Dessa forma, o total de vítimas chega a 14, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.
A vítima dessa semana é uma menina, de 1 ano e 10 meses. A bebê morava em Limeira, município no interior paulista. A ida
Neste ano, desde agosto, 14 pessoas morreram decorrentes de complicações pelo sarampo, segundo o Governo do Estado. Até o momento, há 8.516 casos confirmados laboratorialmente. “Considerando que o vírus já circula em todo o território paulista, conforme prevê no Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, o Estado também confirma casos com base no critério clínico-epidemiológico (ou seja, com base em sintomas e avaliação médica), englobando outros 2.579 casos”, acrescenta – cerca de 56,2% do total de casos se concentram na capital.
Vacinação
O Estado de São Paulo segue vacinando contra sarampo bebês com idade entre seis meses a menores de 12, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde. A faixa etária é considerada mais vulnerável a casos graves e óbitos, e representa cerca de 15,3% do total de casos registrados em SP.
A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba. O calendário nacional de vacinação prevê a aplicação da tríplice aos 12 meses e também aos 15 meses para reforço da imunização com a tetraviral, que protege também contra varicela. Neste ano, os bebês com menos de 12 meses também devem receber a chamada “dose zero”, que não é contabilizada no calendário.
Há contraindicação para bebês com menos de 6 meses. A recomendação para os pais e responsáveis por crianças nessa faixa etária é evitar exposição a aglomerações, manter higienização adequada, ventilação adequada de ambientes, e sobretudo que procurem imediatamente um serviço de saúde diante de qualquer sintoma da doença, como manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite, manchas brancas na mucosa bucal. Somente um profissional de saúde poderá avaliar e dar as recomendações necessárias.As salas de vacinação devem fazer triagem de crianças que tenham alergia à proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, para que estas recebam a dose feita sem esse componente. Para as crianças com alergia grave ao ovo, é recomendável procurar orientação médica, para que a Vigilância Municipal agende o atendimento em serviço apto a administrar da vacina em ambiente controlado e com condições de realizar o atendimento de anafilaxia (reação alérgica grave), caso necessário.
Fonte: R7
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil