Publicado por n@PriscilaMortensen
Os seios são uma parte importante do corpo feminino. Para muitas mulheres, eles também são sinônimos de autoestima. Infelizmente, quando se obtém resultado positivo para o câncer de mama, a principal forma de tratamento envolve a mastectomia, cirurgia que retira de maneira parcial ou totalmente a mama. Tal procedimento pode afetar a mulher em diversos aspectos da vida. Neste momento, a cirurgia de reconstrução de mama torna-se uma esperança.
O cirurgião plástico Raiff Araújo, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), explica que o objetivo do procedimento é restaurar a forma, aparência e tamanho dos seios após a mastectomia. “A cirurgia pode ser realizada em duas etapas ou mais, dependendo da paciente. Em alguns casos, pode-se até mesmo começar a primeira parte enquanto se faz a mastectomia, mas é essencial passar por avaliação médica para saber se a possibilidade é viável. Para cada caso também é recomendado um tipo de cirurgia, que pode envolver desde a inserção de uma prótese de silicone à retirada de um retalho, que é quando se utiliza uma parte da pele de outra região do corpo”.
Ele destaca a importância de ter um acompanhamento médico e psicológico nessa fase. “A reconstrução é considerada mais agressiva que outras cirurgias plásticas relacionadas à mama, porém a recuperação envolve os mesmos métodos de outros tratamentos. Porém, na maioria das vezes, o resultado final é satisfatório e eleva a autoestima feminina devolvendo prazeres comuns e essenciais na vida de uma mulher”, garantiu Raiff.
A reconstrução é um direito
Infelizmente, a cirurgia de reconstrução pode ser inviável para quem não tem condições de realizá-la no sistema de saúde privado. Porém, desde 2013, todas as mulheres diagnosticadas com câncer de mama têm direito a realizar a cirurgia gratuitamente através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Texto: Letra Comunicação e Marketing