Setenta por cento dos assaltos a ônibus em Campinas (SP) acontecem a partir das 21h e nos bairros periféricos, segundo dados do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas (Setcamp).
Os locais com mais casos registrados segundo o sindicato são: região dos Dics, Campos Elíseos, Jardim Itatinga, Vila União, Jardim Columbia, Jardim Santa Lúcia, Jardim do Trevo, Jardim Novo Campos Elíseos e Vila Aeroporto.
Outro ponto vulnerável para motoristas e passageiros é nas margens da Rodovia Santos Dumont (SP-075), entre a Rodovia Anhanguera (SP-075) e o acesso ao Aeroporto Internacional de Viracopos.
No primeiro trimestre deste ano foram 41 casos registrados de roubos, contra 67 no mesmo período do ano passado, ou seja, queda de 38%. Mas, de acordo com o Setcamp, as ações de criminosos voltaram a subir nos meses de abril e maio.
Só nos sete primeiros dias de maio foram 15 assaltos na área de cobertura da Viação VB1, de acordo com o sindicato das empresas.
Noventa e cinco por cento dos coletivos da cidade têm câmera de segurança, mas mesmo assim os criminosos continuam na prática.
Em 2015, o pagamento das passagens com dinheiro foi interrompido e os casos caíram., segundo as empresas. Mas a empresa que administra o transporte na cidade retomou o uso de pagamento com cédulas. No ano de 2015 foram 92 casos registrados, mas no ano passado os assaltos subiram para 278, alta de 202%.
Para tentar reduzir os casos de violência, a Prefeitura faz testes para implementar formas de pagamento sem dinheiro.
Uma das empresas da cidade pediu para que a Polícia Militar reforce o patrulhamento nos pontos de ônibus onde têm ocorrido os roubos.
A corporação informou que reforça a segurança de locais quando acionada pelas vítimas pelo telefone 190. Disse ainda que desloca unidades de patrulha imediatamente.
Dois suspeitos de roubos na semana passada foram presos após denúncias de vítimas, que passaram características deles aos policiais.