As obras do Sistema BRT (Bus Rapid Transit, transporte rápido por ônibus) seguem em andamento. A entrega dos corredores finalizados está prevista para o primeiro semestre de 2020.
O Corredor Ouro Verde terá 14,6 km de extensão, partindo do Terminal Central (Viaduto Miguel Vicente Cury) e seguindo por João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova.
O Corredor Campo Grande vai totalizar 17,9 km, iniciando nas proximidades do Terminal Mercado. Ele passará próximo ao Terminal Multimodal Ramos de Azevedo (Rodoviária de Campinas) e pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), chegando à Estação Jardim Aurélia. A partir daí, seguirá pela Avenida John Boyd Dunlop até o Terminal Itajaí.
Esses dois corredores serão interligados pelo Corredor Perimetral, de 4,1 km, que começará na futura Estação Campos Elíseos e continuará pelo leito desativado do VLT até a Vila Aurocan.
Como funcionará o BRT Campinas?
Os ônibus circularão em corredores exclusivos, que terão espaços para ultrapassagens entre eles, evitando as lentidões causadas pelos chamados “comboios”, em que os veículos ficam enfileirados aguardando o embarque/desembarque dos da frente.
Essas faixas exclusivas que compõem os corredores serão separadas do trânsito comum pela sinalização e dispositivos delimitadores. Elas passarão rentes ao canteiro central, por isso os usuários vão entrar e sair pelo lado esquerdo dos ônibus. E farão isso no mesmo nível da calçada, facilitando o acesso de munícipes com restrições de mobilidade, idosos, gestantes e mães com crianças de colo. O BRT terá veículos obrigatoriamente acessíveis, articulados ou biarticulados.
A tarifa será paga antes de embarcar, e haverá painéis online com informações sobre as linhas.