As regras de rodízio voltam a valer a partir desta segunda-feira (25) em trechos da marginal Pinheiros, em São Paulo. O lugar foi interditado pela prefeitura em decorrência do viaduto que ruiu cerca de dois metros no dia 15 de novembro de 2018.
De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, o viaduto foi liberado para o tráfego no dia 16 de março. Em virtude da liberação do viaduto, as regras Rodízio Municipal Veicular se fazem ativas novamente na região. A retomada do rodízio valerá tanto para veículos leves como pesados. A partir desta segunda, quem desrespeitar a restrição estará sujeito à multa.
A circulação de táxis, que estava totalmente liberada nos corredores de ônibus Campo Limpo/Rebouças/Centro, Santo Amaro/Nove de Julho/Centro e Berrini volta a ser restrita a partir desta segunda. A circulação dos táxis deve seguir as seguintes condições: com passageiro, em qualquer horário e dia da semana; com ou sem passageiro de segunda a sexta, das 20h às 06h, e aos sábados, domingos e feriados, por período integral.
Segundo a secretaria, seguem ativos os bolsões de táxis que foram criados nas proximidades da marginal Pinheiros como parte das ações para melhorar o trânsito durante a interdição. Com a liberação do viaduto, novos estudos serão feitos para verificar a necessidade da permanência ou suspensão desses bolsões.
Viaduto
Parte da estrutura do viaduto Jaguaré, na marginal Pinheiros, zona oeste de São Paulo, cedeu, na madrugada do dia 15 de novembro. Ninguém ficou ferido. No momento do desabamento, alguns veículos passavam embaixo do viaduto, mas nenhum foi atingido.
O viaduto foi liberado após quatro meses interditado. “Os resultados dos testes estão de acordo com os modelos matemáticos, o que nos permite anunciar que não vamos mais liberar o viaduto para carros, vamos liberar no dia de hoje e não para carros, mas também para caminhões”, afirmou o prefeito Bruno Covas (PSDB).
Segundo o tucano, o custo total estimado da obra é de R$ 26,5 milhões. “Menos de 40% do que seria os R$ 70 milhões caso fosse necessário demolir o viaduto”, disse. O prefeito contou, ainda, que a administração municipal contratou 16 laudos para dar início ao processo de licitação de 33 pontes e viadutos da capital paulista.
Laudos
O TCM (Tribunal de Contas do Município) liberou, no dia 28 de novembro de 2018, a realização de um contrato emergencial, sem licitação, para avaliar a real situação das 185 pontes e viadutos da cidade. Na decisão, o órgão argumenta que a participação do TCM se justifica em razão da “situação de extrema gravidade vivida pela cidade”, que possui uma significativa infraestrutura viária composta por inúmeras pontes e viadutos utilizados pela maior frota de veículos do país.
Planilhas que compõe a minuta da licitação para a contratação da vistoria detalhada de pelo menos 33 viadutos mostram que a Prefeitura de São Paulo prevê gastar, em média, R$ 300 mil por vistoria. Segundo Covas, está estimada R$ 60 milhões aos cofres públicos tal ação.
Fonte: R7
Foto: Willian Moreira/Futura Press/Estadão Conteúdo